domingo, 8 de fevereiro de 2015

O morador de rua

Olhe longe quem vem lá

Um velho morador a passar

Pessoa de rua, caminha junto a foice

Cidadão de outro sol, o sol da meia-noite


Qual o tamanho de sua vida social

Ele é apenas um senhor, um velho banal

Sem muita oportunidade, sua vida é uma folha

Leva a vida sem fé, sem idade, sem escolha


Joguem os dados da vida, que definirão seu tempo

Chuto três semanas, algo doloroso e lento

Mas se ele caminha, eu vou atrás, crendo


O que passa mais rápido sob a luz da lua

Do que o tempo desse velho morador de rua

Com ele eu posso ver a verdade, nua e crua

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